O Brasil registrou redução da desigualdade de renda e social no Brasil, a partir de 2004 – segundo ano do primeiro governo Lula. Pesquisa divulgada, na última sexta-feira (20), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a partir de 2004 as famílias, em especial as de baixa renda, foram amplamente beneficiadas pelo aumento da renda total fomentado pela geração de empregos formais, pelo incremento dos níveis de renda individual induzido pelas políticas públicas de salário mínimo, de proteção social e de transferência de renda.
O estudo mostra ainda que foram importantes para a ampliação do poder de compra das famílias a dinâmica da inflação na década de 2000 (que tendeu a um patamar ao redor de 5% entre 2004 e 2011, permitindo a preservação do poder de compra dos rendimentos do trabalho e das políticas públicas), a valorização cambial e barateamento da importação de equipamentos domésticos e de vestuário, o comportamento razoavelmente favorável dos preços dos alimentos, e o aumento do acesso ao crédito no período. Assim, constata a pesquisa, a queda da desigualdade econômica ocorreu em um ambiente macroeconômico mais consistente.
A estatística, na opinião do deputado Zé Carlos (PT-MA), revela a nova realidade do povo brasileiro depois dos governos do PT. “Os números positivos mostram o que a grande mídia criminosa esconde ou distorce. Foi pelos resultados positivos das políticas públicas de redução da desigualdade e pela geração de emprego e renda que a população brasileira foi às urnas pedir a continuidade do governo Dilma”, afirmou.